14 de out. de 2011

Steve Jobs: Lições na Vida e na Morte

Steven Paul Jobs nasceu em São Francisco, Califórnia - EUA, no dia 24 de fevereiro de 1955. Filho de pais muito pobres (alguns sugerem que seu pai biológico não aceitou a gravidez de sua mãe, que acabou colocando-o para adoção), foi criado por um casal (Paul e Clara Jobs) que também não desfrutava de condições tão melhores. Aos 17 anos teve de deixar a universidade que cursava por ser incapaz de arcar com os custos de seus estudos.

Jobs ensinou-nos que as marcas de nosso passado não são fatores impeditivos de nossas conquistas no presente ou no futuro. O passado não é carga, é caminho. Não fala de nossas bagagens, mas das estradas que percorremos ao longo de nossas histórias. Trata dos lugares por onde passamos, mas não pode dizer quem somos. Por isso chama-se “passado”. De outra forma, chamar-se-ia “peso”. Suas lembranças podem até ser dolorosas, mas não devem se tornar paralisantes. Suas cicatrizes podem até ser profundas, mas não devem ser confundidas com amputações de sonhos. O pequeno Steve, filho adotivo e de família pobre, encantou o mundo com sua genialidade e dedicação.


Mas Jobs não teve vida fácil nem mesmo depois do sucesso. Em 2004, no auge de sua carreira maravilhosa, descobriu que sofria de uma forma muito rara e agressiva de câncer pancreático, um tumor neuroendócrino que afeta uma pessoa a cada 100 mil. E o câncer venceu. Steven Paul Jobs morreu em 5 de outubro de 2011, na cidade de Palo Alto, Califórnia, aos 56 anos de idade.

O grande Steve ensinou-nos que nenhuma biografia está imune às provações e que nenhuma abundância de recursos pode garantir nossa permanência neste mundo. O melhor dentre nós será sempre só mais um de nós. Não há espaços para orgulho, vaidade, arrogância, presunção. De pó somos feitos e a pó tornaremos. A morte é democrática; não faz acepção de pessoas, não respeita nossas ascensões sociais e não tem piedade de histórias já marcadas por outros sofrimentos. Sua ameaça constante (pois nunca se sabe) deve conduzir-nos à humildade, à solidariedade e temor de Deus. À primeira porque somos mortais. À segunda porque só restará de nós o que fizermos pelos outros. Ao terceiro porque compareceremos diante do trono do Justo Juiz de toda terra.

Steve Jobs escreveu seu nome na história do mundo, mas já não está entre nós. Importa que seu nome tenha sido escrito no Livro da Vida. Contudo, vale lembrar que, neste, nossos méritos não contam e nossos recursos não compram. Nossas conquistas não nos qualificam e nosso dinheiro não paga. O mérito é todo de Cristo e o preço pago, seu sangue. De qualquer de nós espera-se tão somente um ato de fé, uma confissão, uma entrega, um coração agradecido. Ao que parece, nossa vida inteira, com seus altos e baixos, tristezas e alegrias, dores e prazeres, fracassos e sucessos, nos foi dada tendo em vista esta única e poderosa oportunidade de salvação, que só temos por estarmos vivos.

Saberemos aproveitá-la?


Autor: Pastor Marcelo Gomes

Um comentário:

  1. Pr Marcelo, a Pazdo Senhor Jesus.
    O senhor sabe informar com exatidão se Steve Jobs aceitou Jesus como Salvador?

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