17 de out. de 2011

Em recuperação, Sócrates diz: "opção pelo álcool foi a pior possível"


O ex-jogador Sócrates falou sobre os problemas de saúde que viveu recentemente em razão do consumo excessivo de álcool, em entrevista ao canal SporTV. O ex-atleta assumiu ter feito escolhas erradas em sua vida, agradeceu o apoio das pessoas que torceram e rezaram por ele no momento em que estava hospitalizado com sangramento digestivo decorrente de uma crise de cirrose hepática e disse ter se surpreendido com a quantidade de pessoas que o apoiaram neste momento crítico de sua vida. "Você percebe o sentimento das pessoas, mas essa percepção é limitada. Nesse período, a imensidão de pessoas que me apoiaram foi impressionante. Por mais que você não veja, você percebe toda essa energia que as pessoas passam para você", afirmou.
"Esse problema foi fruto de comportamentos que assumi em determinado momento e que mantive por muito tempo. Comportamentos absolutamente questionáveis, mas incentivados pela sociedade em que a gente vive. Acho que isso que passei serve de exemplo. Normalmente escolhemos seguir caminhos que trazem coisas boas para nós. O álcool não me trouxe nada de bom. Não me deu nada, não me deixou mais inteligente, nada. Nos aproximamos do álcool por alguma carência que a gente têm. A fragilidade na formação faz nos aproximar do álcool, e essa opção foi a pior possível", disse.
Já diziam as Sagradas Escrituras: 
De quem são os 'ais'? De quem as tristezas? E as brigas, de quem são? E os ferimentos desnecessários? De quem são os olhos vermelhos?
Dos que se demoram bebendo vinho, dos que andam à procura de bebida misturada.
Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente! 
No fim, ele morde como serpente e envenena como víbora. 
Seus olhos verão coisas estranhas, e sua mente imaginará coisas distorcidas. 
Você será como quem dorme no meio do mar, como quem se deita no alto das cordas do mastro. 
E dirá: "Espancaram-me, mas eu nada senti! Bateram em mim, mas nem percebi! Quando acordarei para que possa beber mais uma vez? "  
Provérbios 23, 29-35

16 de out. de 2011

O importante é COMO fazemos e não O QUÊ fazemos

Você já teve um emprego que achava estar aquém das suas habilidades ou que você odiava?   Todos nós já tivemos um emprego assim, certo?  O que você faz a respeito disso?


Se você for igual a mim, em situações assim sentiu-se tentado a deixar  “o barco correr”, não empregando o melhor dos seus esforços.  Parece fácil adotar a atitude do tipo “Eu não mereço ter que fazer isto!” ou “Eu detesto este trabalho!” Quando acreditamos que estamos sendo tratados injustamente, é fácil justificarmos porque estamos fazendo menos do que o melhor que sabemos. Entretanto, se cair neste engano, você estará apenas ferindo a si mesmo.


Temos a tendência de tornar “o que fazemos”, “onde fazemos” e “o que recebemos” os fatores mais importantes do nosso trabalho.  Essa linha de pensamento, contudo, na melhor das hipóteses é equivocada e certamente não honra a Deus.  O que fazemos no trabalho, onde o fazemos e quanto ganhamos não são nem de longe tão importantes quanto COMO o fazemos.


A maioria de nós deseja se envolver em algo significativo.  A boa nova é que a significância do nosso trabalho não tem nada a ver com nossos títulos ou com o que fazemos.  Significância tem tudo a ver com a condição do nosso coração.  Isto porque nosso coração – nossas motivações interiores – é que determinam como realizamos nosso trabalho.


Contratei muitas pessoas ao longo dos anos e, admito, fiz um trabalho deficiente em muitas ocasiões.  Eu tinha a tendência de encarar as pessoas muito positivamente quando as entrevistava, achando que eram exatamente o que procurávamos.  Sabendo o que sei hoje, eu faria perguntas diferentes aos candidatos a um emprego durante uma entrevista.   Eu tentaria determinar qual seria sua atitude se lhes pedissem que realizassem tarefas comuns ou mesmo humilhantes, como limpar banheiros ou varrer o chão da empresa.  A resposta a essas perguntas poderia revelar muito sobre o quanto eles se encaixariam em nossa equipe.


Um dos meus personagens preferidos do Antigo Testamento da Bíblia é um homem que entendeu isso.  José (sua história começa em Gênesis 37) teve um caminho difícil a maior parte de sua vida.  Começou quando ele foi vendido como escravo por seus irmãos. Como escravo, ele desempenhou suas funções de forma admirável e acabou sendo elevado a uma posição de grande responsabilidade até ser falsamente acusado e aprisionado.  Na prisão, ele novamente fez o melhor em suas circunstâncias e foi alçado ao cargo de administrador até ser libertado.


Depois de solto, José ganhou outra promoção, desta vez tornando-se o segundo no governo de todo o Egito, reportando-se somente a Faraó.   Em cada uma dessas ocasiões, José não teria sido promovido se não tivesse trabalhado com todo seu coração “como se trabalhasse para o Senhor”, como instrui Colossenses 3, 23 a todo aquele que crê e segue a Deus.


Portanto, se você se acha numa posição que não aprecia ou sente indigna de suas qualificações, reconheça que Deus está olhando o seu coração.  Ele precisa que você seja fiel nas pequenas coisas, antes que possa levá-lo a lidar com maiores responsabilidades.
Considere o que Jesus disse a Seus seguidores sobre a importância de serem bons mordomos, não apenas de bens materiais, mas também do trabalho e das oportunidades que Ele nos dá:
“O senhor respondeu: Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” Mateus 25, 21
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Questões Para Reflexão ou Discussão
1.    Você já teve um emprego que achava estar aquém das suas habilidades ou que você odiava?   Como reagiu à situação?
2.    Como é possível gerar e manter um nível de entusiasmo por um trabalho que você ache humilhante ou não o desafie profissionalmente?  É justificável de alguma forma não oferecer ao empregador o melhor de seus esforços em situações como essa?  Explique sua resposta.
3.    Você já se deparou com alguma circunstância – talvez em sua própria carreira – onde alguém escolheu por de lado o ego e realizar um trabalho que não estava à altura de sua capacidade?  O que essa atitude diz a respeito dessa pessoa?  Qual sua opinião?
4.    O que você acha da ideia de ser fiel no desempenho de “pequenas coisas” para provar que é digno de fazer coisas maiores?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos:

Provérbios 16, 16
Provérbios 21, 5
Provérbios 22, 29
Provérbios 27, 18
Eclesiastes 9, 10
Colossenses 3, 17;23-24
II Timóteo 2, 15

14 de out. de 2011

Steve Jobs: Lições na Vida e na Morte

Steven Paul Jobs nasceu em São Francisco, Califórnia - EUA, no dia 24 de fevereiro de 1955. Filho de pais muito pobres (alguns sugerem que seu pai biológico não aceitou a gravidez de sua mãe, que acabou colocando-o para adoção), foi criado por um casal (Paul e Clara Jobs) que também não desfrutava de condições tão melhores. Aos 17 anos teve de deixar a universidade que cursava por ser incapaz de arcar com os custos de seus estudos.

Jobs ensinou-nos que as marcas de nosso passado não são fatores impeditivos de nossas conquistas no presente ou no futuro. O passado não é carga, é caminho. Não fala de nossas bagagens, mas das estradas que percorremos ao longo de nossas histórias. Trata dos lugares por onde passamos, mas não pode dizer quem somos. Por isso chama-se “passado”. De outra forma, chamar-se-ia “peso”. Suas lembranças podem até ser dolorosas, mas não devem se tornar paralisantes. Suas cicatrizes podem até ser profundas, mas não devem ser confundidas com amputações de sonhos. O pequeno Steve, filho adotivo e de família pobre, encantou o mundo com sua genialidade e dedicação.


Mas Jobs não teve vida fácil nem mesmo depois do sucesso. Em 2004, no auge de sua carreira maravilhosa, descobriu que sofria de uma forma muito rara e agressiva de câncer pancreático, um tumor neuroendócrino que afeta uma pessoa a cada 100 mil. E o câncer venceu. Steven Paul Jobs morreu em 5 de outubro de 2011, na cidade de Palo Alto, Califórnia, aos 56 anos de idade.

O grande Steve ensinou-nos que nenhuma biografia está imune às provações e que nenhuma abundância de recursos pode garantir nossa permanência neste mundo. O melhor dentre nós será sempre só mais um de nós. Não há espaços para orgulho, vaidade, arrogância, presunção. De pó somos feitos e a pó tornaremos. A morte é democrática; não faz acepção de pessoas, não respeita nossas ascensões sociais e não tem piedade de histórias já marcadas por outros sofrimentos. Sua ameaça constante (pois nunca se sabe) deve conduzir-nos à humildade, à solidariedade e temor de Deus. À primeira porque somos mortais. À segunda porque só restará de nós o que fizermos pelos outros. Ao terceiro porque compareceremos diante do trono do Justo Juiz de toda terra.

Steve Jobs escreveu seu nome na história do mundo, mas já não está entre nós. Importa que seu nome tenha sido escrito no Livro da Vida. Contudo, vale lembrar que, neste, nossos méritos não contam e nossos recursos não compram. Nossas conquistas não nos qualificam e nosso dinheiro não paga. O mérito é todo de Cristo e o preço pago, seu sangue. De qualquer de nós espera-se tão somente um ato de fé, uma confissão, uma entrega, um coração agradecido. Ao que parece, nossa vida inteira, com seus altos e baixos, tristezas e alegrias, dores e prazeres, fracassos e sucessos, nos foi dada tendo em vista esta única e poderosa oportunidade de salvação, que só temos por estarmos vivos.

Saberemos aproveitá-la?


Autor: Pastor Marcelo Gomes

O Deus que não tem padrão!

É um conforto saber como Deus age.É como ir a um culto e conhecer todas as canções. Sentimo-nos em casa.
Só que não sabemos como Deus age. Se soubéssemos, ele seria tão previsível que não seria Deus. Se soubéssemos, ele não teria o poder (absoluto) que tem.
Fora dos seus padrões, Deus fez um teste com Abraão e lhe pediu algo absurdo. Só que Abraão não sabia que era um teste. Mesmo angustiado, fez a prova. E passou. Deus não fez este teste com mais ninguém.
Você tem um amigo que está doente. Você ora por ele e Deus o cura. Você tem outro amigo que está doente. Você ora por ele e Deus não o cura. É um desconforto descobrir que as ações de Deus não são padronizadas nem padronizáveis.
É um desconforto saber que Deus não é controlável por nós, seja por meio de nossas orações bonitas, nossas ofertas financeiras sacrificiais ou nossas ações beneméritas.
É um desconforto não ver Deus em nosso retrovisor.
Mas nós só podemos orar a Deus porque não sabemos como Ele age, uma vez que Ele é impadronizável,
imprevisível,
imponderável,
imanipulável,
indominável,
incontrolável,
incomprável,
incomparável.

Só um Deus que não segue padrões pode atender as nossas orações, sobretudo aquelas que integram o rol das (humanas) impossibilidades.


Israel Belo de Azevedo

10 de out. de 2011

Fé e Ambiente de Trabalho


Há controvérsias sobre o expressar crenças espirituais no ambiente de trabalho. Algumas pessoas acreditam que qualquer declaração de fé no ambiente profissional é imprópria, como se em algum lugar existisse um documento que ordenasse explicitamente a “separação entre fé e trabalho”. Outros argumentariam que verbalizar o que se crê é o direito inerente de uma pessoa, não importa onde isso aconteça. Quem está certo?  

Meu amigo Preston Bowman, em recente postagem em seu blog, discutindo seu ponto de vista sobre a conveniência de misturar-se negócios e religião, ofereceu sábio conselho: “Se você é alguém para quem Deus é uma parte muito real de sua vida”, escreveu Preston, “não esconda nem imponha isto. Fale livre e naturalmente sobre sua vida, seus valores e suas crenças”.  Entretanto, ele alertou: “Jamais use Deus ou uma linguagem religiosa para impressionar alguém ou progredir nos negócios”.  

Essa perspectiva se encaixa muito bem com a abordagem endossada pelo apóstolo Paulo quando escreveu no Novo Testamento da Bíblia: 
“Nós não somos como muitas pessoas que entregam a mensagem de Deus como se estivessem fazendo um negócio qualquer. Pelo contrário, foi Deus quem nos enviou, e por isso anunciamos a Sua mensagem com sinceridade na presença dele, como mensageiros de Cristo” II Coríntios 2, 17
Você já encontrou alguém que tentou usar a religião ou espiritualidade como ferramenta de marketing? Talvez incluindo uma frase religiosa ou uma passagem da Bíblia num cartão de negócios ou papel timbrado a fim de identificar-se para outros “crentes”? Isto não quer dizer que devemos nos envergonhar de sustentar com sinceridade nossas crenças, mas exibi-las com o propósito primário de tentar progredir nos negócios ou atrair mais clientes é, como Paulo afirmou “negociar a Palavra de Deus visando lucro”.  

Além disso, há momentos em que é aceitável falar sobre assuntos de fé e momentos em que não é. A menos que você tenha sido contratado como capelão da organização, a descrição de suas tarefas provavelmente não inclui pregar sermões ou manter longos diálogos espirituais durante o horário de trabalho. Uma das melhores maneiras de comunicarmos com eficácia nossa fé é realizando nosso trabalho com excelência. E isto significa concentrarmo-nos em nossas tarefas. 

Se alguém lhe perguntar sobre fé no decorrer de um dia de trabalho, você deve “...Estar sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm” I Pedro 3, 15. Contudo, o exato momento em que a pergunta é feita pode não ser o melhor momento para a resposta. Pode ser mais conveniente dar um jeito de discutir o assunto durante o almoço ou no intervalo para o café, para que ninguém possa acusá-lo de não dar o melhor do seu trabalho à sua empresa, em todo o tempo.   

Outra consideração é se nossas ações são consistentes com o que dizemos. Alguém já disse: “Se o seu caminhar não se alinha com o que você diz, quanto menos você falar melhor”. Vivemos num mundo onde todos têm crenças e opiniões de toda natureza. A única forma de saber que eles sinceramente crêem no que dizem é ver se sua vida e suas palavras estão em concordância. Jesus disse: “...A luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o Pai de vocês, que está no céu” Mateus 5, 16.  

Assim, respondendo se é ou não conveniente expressar nossas crenças no ambiente de trabalho, minha resposta é: não tema falar sobre seus valores, mas somente se eles forem sinceros e autênticos!

Por Rick Boxx 
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Questões Para Reflexão ou Discussão   

1. Qual sua opinião sobre as pessoas discutirem suas crenças pessoais no ambiente de trabalho?
2. Você já se encontrou numa situação em que alguém falava sobre sua fé ou assuntos espirituais de maneira claramente inadequada? 
3. Você acha que é importante que as ações pessoais e profissionais de alguém sejam consistentes com aquilo que ela reivindica crer espiritualmente?  
4. Como você reage à sugestão do autor de que não se deve temer “falar sobre nossos valores, mas somente se eles forem sinceros e autênticos”?  


Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos:
Mateus 28, 19-20
Gálatas 6, 9-10
Efésios 6, 19-20
Colossenses 4, 5-6
Tiago 2, 14-18

7 de out. de 2011

Não existem perguntas tolas


Saber quais as perguntas certas a fazer são duas das mais importantes habilidades a desenvolver para se ser bem-sucedido na vida, seja no trabalho, no lar ou em qualquer outra área pessoal.  

•         Sem fazer perguntas não podemos fazer distinções.
•         Se não fizermos distinções não podemos tomar decisões.
•         Se não tomarmos decisões não poderemos agir.
•         Se  não agirmos poderemos fracassar!

Ao contrário da opinião popular, fazer perguntas é sinal de inteligência.
Quanto maior for a inteligência, maior a probabilidade de investigar, refletir e questionar. Sempre se está buscando aprender, compreender e crescer. E não existem perguntas tolas. Tolice é não perguntar e buscar esclarecimento quando não entendemos alguma coisa. Quando permitimos que a preocupação com nossa imagem - “Devo aparentar que sei tudo” - tenha prioridade sobre o aprendizado, isto é tolice!

Will Rogers, humorista e observador da vida, disse certa vez: “Todo mundo é ignorante, embora em diferentes assuntos!”  De modo similar, por termos tido diferentes experiências, podemos aprender uns com os outros se formos sábios o bastante para fazer as perguntas certas.  

A Bíblia diz: “Os pensamentos de uma pessoa são como água em poço fundo, mas quem é inteligente sabe como tirá-los para fora” Provérbios 20, 5. O modo de extrair sabedoria de outras pessoas é fazendo perguntas. Existem vários tipos de perguntas. Aqui vai uma amostra do tipo de pergunta que podemos fazer:

•         Perguntas para exercitar a mente: O que aconteceria se...? Existe uma maneira melhor?   
•         Perguntas que definem: Qual é a questão real aqui?
•         Perguntas investigativas: Quais são os fatos? O que precisamos saber?
•         Perguntas que resolvem problemas: Quais são as maneiras de superarmos isto?  
•         Perguntas que estabelecem prioridade: O que é mais importante?
•         Perguntas cautelosas: O que há de errado com esta ideia?
•         Perguntas catalisadoras: O que nós vamos fazer agora?

Os grandes professores compreendem que fazer perguntas é uma das mais eficientes ferramentas de ensino. Se você é supervisor, administrador, vendedor ou pai, tente esta abordagem: ao invés de dizer que você está procurando liderar, ou o que acha que elas devem fazer, envolva suas mentes fazendo-lhes perguntas. Faça-as pensar e busque conduzi-las às ações que você acha que devem adotar.

Se quiser se tornar um mestre nisso, pegue uma Bíblia e leia os primeiros quatro livros do Novo Testamento (os Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João).  Enquanto lê, sublinhe todas as perguntas que Jesus fez.


Ninguém foi mais eficiente que Jesus no uso de perguntas para treinar, liderar, ensinar, inspirar e encorajar. Para aprender a fazer alguma coisa bem feita é preciso aprender com o Melhor!  


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Questões Para Reflexão ou Discussão 

1.    O autor escreve sobre a importância de se fazer perguntas. Você é bom nisso? As pessoas geralmente lhe perguntam coisas?  
2.    Em sua opinião, por que as pessoas relutam em fazer perguntas mesmo que sejam válidas e valham a pena ser feitas?
3.    Geralmente você faz perguntas para as pessoas que conhece para extrair algo de sua sabedoria e experiência? 
4.    Você é capaz de recordar qual a maior e mais importante pergunta que você já fez?


Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: 
"Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança." Provérbios 11, 14
"O zombador não gosta de quem o corrige, nem procura a ajuda do sábio." Provérbios 15, 12
"Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam." Provérbios 15, 22
"O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força. Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros." Provérbios 24, 5-6

6 de out. de 2011

Obrigado pela baleia, Senhor!

Bom mesmo é descobrir que a baleia da história de Jonas não era um castigo, mas sim a Salvação para que Jonas não completasse sua tentativa descabida de suicídio.


Vejam:

"Visto que o mar estava cada vez mais agitado, eles lhe perguntaram: "O que devemos fazer com você, para que o mar se acalme? "
Respondeu ele: "Peguem-me e joguem-me ao mar, e ele se acalmará. Pois eu sei que é por minha causa que esta violenta tempestade caiu sobre vocês".
Ao invés disso, os homens se esforçaram ao máximo para remar de volta à terra. Mas não conseguiram, porque o mar tinha ficado ainda mais violento.
Então eles clamaram ao Senhor: "Senhor, nós suplicamos, não nos deixes morrer por tirarmos a vida deste homem. Não caia sobre nós a culpa de matar um inocente, porque tu, ó Senhor, fizeste o que desejavas".
Então, pegaram Jonas e o lançaram ao mar enfurecido, e este se aquietou.
Então o Senhor fez com que um grande peixe engolisse Jonas, e ele ficou dentro do peixe três dias e três noites." Jonas 1, 1-15;17


Jonas estava tão desesperado pelo cenário (de fuga de Deus) que ele mesmo havia criado que pediu ao povo do barco que o matassem, o arremessando ao mar.


Mas Deus foi lá e enviou a salvação.


A diferença é que toda salvação de Deus vem com uma reforma de caráter e comportamento, e foi que os 03 dias e 03 noites permitiram a Jonas: uma reflexão e uma mudança de atitude.


Ele recebeu a salvação, assumiu sua missão e salvou muitos dos ninivitas.


Meu aprendizado da semana: Nós, que aceitamos a Cristo, nunca  devemos fugir da missão que Deus nos deu em especial. Cada um tem a sua própria missão (como Jonas recebeu a de ir a Ninive e pregar!), uma missão particular que é dada de acordo com os seus dons espirituais e seus talentos carnais (corpo e mente). Se fugirmos, podemos acabar na ruína, e será nesta ruína que Ele encontrará a salvação pra você. Mas ela exigirá de você uma nova atitude, um novo andar, um novo caminhar em direção à missão.


Se você tem uma missão, não fuja. Enfrente-a!


A minha missão, caso você precise de ajuda, caso esteja com medo, caso se sinta fraco, é te  ajudar. Naturalmente que eu não vou cumprir a missão por você, mas com certeza darei apoio, compreensão, palavras e buscarei todas as maneiras para ajudá-lo.


Esta é minha missão... da qual eu vinha fugindo a tempos!

5 de out. de 2011

Sejam sóbrios e vigiem

Sejam sóbrios e vigiem.
O inimigo de vocês anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar.
1 Pedro 5, 8

4 de out. de 2011

Sobre meninos em pele de homem

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.” 1ª Coríntios 13, 11
NASCEMOS CRIANÇA
Problemas sempre existirão. Esta é uma verdade da vida! Mas quando somos crianças e estamos começando esta vida ainda não temos esta visão, porque a maior parte dos problemas é resolvido com um “showzinho” no supermercado, um berreiro no sofá da sala ou uma gritaria do corredor de casa, e assim vão lá os pais para resolver os nossos problemas, e assim vamos crescendo como se as dificuldades não existissem. 


NASCEMOS PARA NOS TORNAR ADULTOS
Mas um dia somos obrigados a amadurecer pois os pais vão seguir suas vidas e resolver seus próprios problemas... e aí vem o dilema: O que é ser um adulto? O que separa os meninos dos homens?


Os homens entendem que os problemas só acabaram quando ELE se levantar e correr atrás para resolvê-los, eles assumem essa responsabilidade. Já os meninos? Bom, estes se trancam no quarto e esperam para ver o que acontece lá fora.


Às vezes até usa a criatividade usam outras fugas como jogar futebol para extravasar, tomar uma cerveja para relaxar, trabalhar até mais tarde a fim de ganhar mais dinheiro (workaholic) ou em casos mais extremos, até os relacionamentos extraconjugais e o divórcio são formas de fugir dos problemas que não conseguem resolver.


Obs.: não estou criticando, estou apenas dizendo que muitas pessoas as fazem para fugir dos problemas, e isso encaixa no perfil “meninos em pele de homem”. 


COISAS DE HOMEM
Mas outra verdade é que nossa visão das coisas de homem é muito restrita, imaginamos que são: pagar as contas da casa, trocar a lâmpada da sala, arrumar o chuveiro, ter um bom emprego, comprar uma casa própria ou um carro novo. Deus pode até nos abençoar com essas coisas, e eu desejo que sim. Mas estas coisas, isoladamente, só nos fazem “parecer que estamos sendo homens”.


ADULTOS NAS RELAÇÕES HUMANAS
Os homens e mulheres de verdade são aqueles que cresceram e amadureceram nas relações humanas, eles sabem enfrentar os conflitos com os filhos, com a esposa, com os irmãos, com os pais, com os amigos, com os companheiros de trabalho ou em qualquer outro tipo de relacionamento.


No momento dos conflitos, em função da nossa natureza de menino, manifestamos comportamento extremos, tais como:


Agressividade
Conhecem aquele tipo de marido que bate na mulher?
Namoradas ou esposas que não conseguem resolver seus dilemas e acabam gritando e fazendo escândalo?
Filhos que gritam com os pais?
Patrões que esculhambam os funcionários?
Essas são as crianças que não cresceram, mas disfarçadas em corpo de adulto, usam a força para resolver os problemas de relacionamento.


Passividade
Consegue alguém que se cala em momentos de crise?
Alguém que se tranca no quarto, ou que liga a TV e fica “surdo” no meio de uma discussão?
Alguém que saca o fone de ouvido e se “tranca” no computador para se isolar do mundo?
Essas também são crianças que não cresceram, mas que não tem o ímpeto da força, e por isso se retraem.


HOMENS EM PELE DE HOMEM
Homens em pele de homem não usam a força, mas também não se calam... a menos que esta seja uma estratégia inteligente para esperar o momento de falar!


A convivência com eles não é formada por “falas de menino”, “sentimentos de menino” ou “pensamentos de menino”, pelo contrário, é formada pela busca do consenso, do entendimento mútuo, da compreensão diante das dificuldades alheias, pela paciência, pela entrega em oferecer apoio aos que estão a sua volta.


E mais, eles não deixam de dar suas opiniões, nem de manifestar seus sonhos e expectativas, mas sabem perfeitamente que nem todas elas serão atendidas, pois cabe a Deus e não às pessoas atendê-las, conforme a Sua própria vontade.


Quer saber como identificar um “homem em pele de homem”?


Não analise o número de erros que cometeu, nem o número de relacionamentos que ele já quebrou: todos já erramos muito e já rompemos muitos relacionamentos, e se você acha que não rompeu é porque as outras pessoas ainda não tiveram coragem de te dizer!


Observe, minuciosamente, o número de relacionamentos que ele conseguiu restaurar depois de passar por grandes rupturas ou conflitos.


Observe o arrependimento dele diante dos erros que cometeu, veja se ele teve coragem suficiente para enfrentar “seus próprios demônios” e passar por cima das “falas, sentimentos e pensamentos” que tinha quando ainda era um "menino".


Assim você enxergará um homem que deixou de ser menino.
“Ninguém usa um retalho de pano novo para remendar uma roupa velha; pois o remendo novo encolhe e rasga a roupa velha, aumentando o buraco. Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Por isso, o vinho novo é posto em odres novos.” Marcos 2, 21-22
Ânimo e força, meus irmãos, para que vocês possam se tornar uma roupa nova capaz de receber o novo pano que é o caráter de Cristo.


Amadurecer é preciso!

2 de out. de 2011

Os melhores líderes têm coração de Pastor


O que você sabe sobre ovelhas? A não ser que elas nos fornecem lã e suas crias são chamadas de cordeiros, a maioria de nós nada sabe sobre elas, a menos que você viva na Nova Zelândia, onde seu número supera o número de pessoas. Anos atrás, porém, aprendi algumas coisas intrigantes a respeito desses animais lanosos, enquanto escrevia um livro em parceria com meu amigo Ken Johnson.  

Ken passou anos cuidando de ovelhas em sua “fazenda de recreação”, enquanto trabalhava em tempo integral. Ele queria apresentar algumas observações no livro, inicialmente intitulado “Reflexões Sobre Rebanho” e mais tarde, após revisão, “Vivendo Com Um Coração de Pastor”. Eis uma amostra do que as ovelhas lhe ensinaram.

A ilusão da grama mais verde. Um velho ditado diz: “A grama é sempre mais verde do outro lado da cerca”. Ovelhas também acreditam nisso, segundo Ken observou seu rebanho fazer. Elas literalmente destruíram a grama sob suas patas, enquanto se esforçavam para comer a que estava do lado de fora do cercado. Algum dia você já fez o mesmo com seu emprego, empresa ou família, simplesmente porque uma segunda alternativa aparentava ser melhor - e acabou descobrindo que não era?

Seguir o líder do rebanho nem sempre é o melhor. Certa manhã, meu amigo segurou um cabo de vassoura diante da primeira ovelha, enquanto o rebanho deixava o aprisco.  A ovelha que liderava o rebanho pulou o obstáculo. Ken então retirou o cabo de vassoura, mas as demais ovelhas continuaram a saltar no mesmo local, embora o objeto que motivava o salto já tivesse sido removido. Você já fez algo só porque outra pessoa estava fazendo, sem perguntar por quê? Ou seguiu uma prática tradicional sem se deter para avaliar se ainda era necessária? 

Por conta própria, ovelhas tendem a se meter em problemas. Às vezes a ovelha decide adotar seu próprio rumo, desviando-se da vigilância protetora do pastor. O resultado pode ser desastroso: pernas quebradas, ficar enroscada nos arbustos e até mesmo cair e ficar incapaz de colocar-se novamente de pé. Sem  imediata assistência do pastor, poucos minutos a separam da morte.  

A história de Ken demonstrou o que diz a passagem bíblica: “Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho...” (Isaías 53, 6).  Sem a direção de um pastor diligente, ovelhas podem facilmente de deparar com catástrofes.  

No mundo profissional e empresarial uma das tarefas que os líderes têm é servir como “pastores supervisionando seu rebanho” no desempenho de suas responsabilidades. O líder deve proporcionar ambiente de trabalho seguro, prever perigos que espreitam adiante e certificar-se de que os trabalhadores recebam o que precisam para um desempenho excelente.  

Sob a perspectiva espiritual, um sábio pastor no ambiente de trabalho olha para o exemplo de Jesus Cristo, que descreveu a Si mesmo como “Eu sou o bom pastor; conheço as Minhas ovelhas, e elas Me conhecem” (João 10, 14).  Anteriormente, na mesma passagem, Ele disse: “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10, 11). Quando líderes demonstram disposição para fazer o que for necessário, colocando o interesse dos trabalhadores em primeiro lugar, podem estar certos de que atrairão seguidores fiéis.  

Como líder, você está disposto a fazer o duro trabalho de pastor, sob a direção do Pastor? 

Próxima semana tem mais!
Por Robert J. Tamasy
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Questões Para Reflexão ou Discussão 

1. Você conhece de alguma forma o trabalho com ovelhas? Que lhe pareceu a metáfora das ovelhas em relação ao que ocorre na liderança de pessoas? 

2. Como você se sente ao ser descrito em termos de ser uma “ovelha”? Acha ofensivo ou constrangedor? 

3. Você já vivenciou o princípio da “grama mais verde” em ação? Por que somos frequentemente seduzidos pela idéia de que o que ainda não temos é sempre melhor do que o que possuímos? 

4. Você se vê servindo no papel de “pastor” onde trabalha? Você realiza esse papel para com os outros? O que acha da sugestão de seguir Jesus, que descreveu a Si mesmo como “o bom pastor”? 

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas com o tema, sugerimos: Salmo 23
Isaías 53, 7
Marcos 6, 34
Lucas 15, 1-7
João 10, 1-18
João 21, 16-17
Atos 8, 32
1ª Pedro 2, 21-25