Com o propósito de preparar os santos para a obra do ministério até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus. Que cheguemos à maturidade e não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro.
25 de fev. de 2010
Versículo do dia
Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu. João 3, 13
24 de fev. de 2010
O futuro para os líderes cristãos
Sempre insisti que não podemos definir um líder a partir de critérios como desempenho ou eficiência. Estes não identificam o líder, apenas o qualificam. Ajudam na avaliação, na definição de categorias como “bom líder” ou “mau líder”. Líderes podem ser maus. Terrivelmente maus. A história conta de vários, cujas lideranças tornaram-se desastrosas para um número absurdamente grande de pessoas.
Bons líderes estão em falta. São aqueles cujas motivações são justas e as realizações, éticas. Trabalham pelo bem comum. Doam-se (nem sempre por inteiro ou sem expectativas de recompensa, mas...) e contribuem para o despertar do que há de melhor nos outros. São disciplinados, corretos e amáveis. Têm defeitos, mas nada que prejudique suas lideranças. Aliás, os defeitos parecem aproximá-los ainda mais dos que os seguem, pois revelam-nos mais humanos e verdadeiros.
A liderança cristã, no entanto, é muito mais que uma boa liderança. É uma renúncia e uma entrega. Não intenciona sucesso ou realização, mas morte do eu, seu aniquilamento. Como aconselhou Spurgeon: “Preparem-se, meus jovens amigos, para se tornarem cada vez mais fracos; preparem-se para mergulhar a níveis cada vez mais baixos de auto-estima; preparem-se para a auto-aniquilação; e orem para que Deus apresse este processo”. Glorificar Jesus Cristo é a missão.
Morrer é a exigência do liderar. O líder cristão não é chamado a liderar como Cristo, imaginando que possa imitá-lo, mas em Cristo, deixando-o viver em seu lugar. É uma liderança no Espírito, em seu poder e direção. Técnicas, recursos pessoais, habilidades individuais e formações de qualquer ordem ganham importância secundária. Ser cheio do Espírito Santo é o que mais interessa. O resto, quando presente (e não há por que desprezar todas estas coisas que um líder pode adquirir ao longo de seu ministério), fica consagrado a Deus, razão maior de todo esforço ou dedicação. E tudo ainda pode ser considerado como refugo, a fim de se ganhar a aprovação do Senhor.
O futuro da liderança cristã dependerá, portanto, de resistência e submissão. Resistência aos apelos de um mundo voltado para as realizações pessoais e egocêntricas. O líder cristão não será maior que João Batista e sua declaração de fé: “importa que Ele cresça e que eu diminua”. Submissão aos princípios e valores da Palavra de Deus e à vida no Espírito. O líder cristão não dirá menos que o Apóstolo Paulo em seu lema existencial: “Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”. É uma questão de fé.
Pode ser que um líder verdadeiramente cristão não seja considerado bom líder aos olhos da sociedade, com seus critérios distorcidos de avaliação. É possível que seja criticado, desprezado ou até perseguido. É bem provável que sinta-se deslocado e sem lugar no mundo muitas vezes. Mas saberá, sempre, em quem tem crido, e que é poderoso para guardar seu tesouro até o dia final. E jamais será mau líder. Não, nunca um mau líder.
Quem viver, verá!
Extraído do livro "Para o Líder que existe em Você", Espaço Palavra Publicações, de Marcelo Gomes.
Bons líderes estão em falta. São aqueles cujas motivações são justas e as realizações, éticas. Trabalham pelo bem comum. Doam-se (nem sempre por inteiro ou sem expectativas de recompensa, mas...) e contribuem para o despertar do que há de melhor nos outros. São disciplinados, corretos e amáveis. Têm defeitos, mas nada que prejudique suas lideranças. Aliás, os defeitos parecem aproximá-los ainda mais dos que os seguem, pois revelam-nos mais humanos e verdadeiros.
A liderança cristã, no entanto, é muito mais que uma boa liderança. É uma renúncia e uma entrega. Não intenciona sucesso ou realização, mas morte do eu, seu aniquilamento. Como aconselhou Spurgeon: “Preparem-se, meus jovens amigos, para se tornarem cada vez mais fracos; preparem-se para mergulhar a níveis cada vez mais baixos de auto-estima; preparem-se para a auto-aniquilação; e orem para que Deus apresse este processo”. Glorificar Jesus Cristo é a missão.
Morrer é a exigência do liderar. O líder cristão não é chamado a liderar como Cristo, imaginando que possa imitá-lo, mas em Cristo, deixando-o viver em seu lugar. É uma liderança no Espírito, em seu poder e direção. Técnicas, recursos pessoais, habilidades individuais e formações de qualquer ordem ganham importância secundária. Ser cheio do Espírito Santo é o que mais interessa. O resto, quando presente (e não há por que desprezar todas estas coisas que um líder pode adquirir ao longo de seu ministério), fica consagrado a Deus, razão maior de todo esforço ou dedicação. E tudo ainda pode ser considerado como refugo, a fim de se ganhar a aprovação do Senhor.
O futuro da liderança cristã dependerá, portanto, de resistência e submissão. Resistência aos apelos de um mundo voltado para as realizações pessoais e egocêntricas. O líder cristão não será maior que João Batista e sua declaração de fé: “importa que Ele cresça e que eu diminua”. Submissão aos princípios e valores da Palavra de Deus e à vida no Espírito. O líder cristão não dirá menos que o Apóstolo Paulo em seu lema existencial: “Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”. É uma questão de fé.
Pode ser que um líder verdadeiramente cristão não seja considerado bom líder aos olhos da sociedade, com seus critérios distorcidos de avaliação. É possível que seja criticado, desprezado ou até perseguido. É bem provável que sinta-se deslocado e sem lugar no mundo muitas vezes. Mas saberá, sempre, em quem tem crido, e que é poderoso para guardar seu tesouro até o dia final. E jamais será mau líder. Não, nunca um mau líder.
Quem viver, verá!
Extraído do livro "Para o Líder que existe em Você", Espaço Palavra Publicações, de Marcelo Gomes.
6 de fev. de 2010
O ano mal começou
UM terremoto arrasou o Haiti. Milhares de mortos. Milhões de Atingidos. O mundo mobiliza-se para socorrer sobreviventes e reconstruir o país. Desesperança, miséria e violência multiplicam-se pelas ruas. Uma tragédia descomunal.
O FRIO, no hemisfério norte, provocou caos e fez muitas vitimas, sobretudo na Europa.
EM alguns lugares, a temperatura chegou a 30 graus negativos. Aeroportos fechados, estradas cobertas pela neve, paralisação. Inverno Histórico.
EM Angola, a seleção de Togo, que participa da Copa das Nações Africanas, sofreu um atentado à bomba que deixou três mortos. Outros atentados também deixaram mortos na Jordânia, no Iraque e no Afeganistão. Sangue nas ruas.
O ANO APENAS COMEÇOU.
NO Brasil, as chuvas fizeram vitimas nas regiões sul e sudeste. Parte de uma montanha desmoronou em Angra dos Reis [RJ], sobr casas e pousadas da encosta. São Luís do Paratinga, cidade histórica do interior de São Paulo, foi destruída pela enchente, alguns bairros na zona leste da capital paulistana ficaram dias debaixo d'água; O rio Tietê voltou a transbordar, criando transtornos para os paulistanos, e dezenas de cidadades do interior do Rio Grande do Sul sofreram com as chuvas: uma ponte, sobre o rio Jacuí, em Agudo, foi levada pela força da correnteza, arrastando quem passava pelo local.
É... o ano já começou.
A ameaça de dengue já está de volta.
O big Brother Brasil já está de volta.
Presos da maior penitenciária paranaense, em Piraquara, se rebelaram. Fizeram quatro agentes de reféns e mataram outros três detentos. Casos de violência explodem em todo país. Um jovem foi arrastado por um carro conduzidos por neo-nazistas. Uma mulher foi baleada durante um assalto na frente do filho. Um padrasto introduziu mais de qurenta agulhas no corpo de uma criança de dois anos.
Isso tudo e muito mais...
O ANO COMEÇOU, MAS...
E EU? BOM... EU AINDA NÃO CHOREI!
TALVES SEJA ESTA A MAIOR TRAGÉDIA DE TODAS. Simplesmente não chorei. Nem por causa do terremoto, ou do frio, ou das chuvas, ou da violência, ou da porcaria toda que jogam sobre a gene todos os dias. Não tive vontade. Não tive lágrimas. ESTARIA INDIFERENTE? ESTARIA ACOSTUMADO? Não é possível que nada disso me atinja profundamente.
O ANO COMEÇOU E PRECISO ORAR MAIS.
IMPORTAR-ME MAIS.
CONFIAR MAIS EM DEUS.
CHORAR MAIS POR MIM MESMO, MEU PECADO E MINHA TRAGÉDIA PESSOAL!
CHORAR MAIS PELO MUNDO, SUA FRAGILIDADE E NECESSIDADE DE DEUS.
CHORAR MAIS PELA IGREJA, AINDA TÃO TÍMIDA NA MISSÃO E TÃO EGOCÊNTRICA NA "ADORAÇÃO".
As lágrimas voltarão se eu orar de fato. DEUS as fará voltar. Cumprirá a Palavra que diz:
"bem aventurados os que choram, pois serão consolados" Mateus 5, 4
Por enquanto, peço que esse consolo seja sobre tantos quantos choram diante de tanta dor. Que conheçam Aquele que prometeu, um dia, enxugar de seus olhos toda a lágrima.
Pois, o ano está só começando...
por MARCELO GOMES pastor titular da primeira Igreja Presbiteriana Independente de Maringá (www.ipimaringa.org.br)
O FRIO, no hemisfério norte, provocou caos e fez muitas vitimas, sobretudo na Europa.
EM alguns lugares, a temperatura chegou a 30 graus negativos. Aeroportos fechados, estradas cobertas pela neve, paralisação. Inverno Histórico.
EM Angola, a seleção de Togo, que participa da Copa das Nações Africanas, sofreu um atentado à bomba que deixou três mortos. Outros atentados também deixaram mortos na Jordânia, no Iraque e no Afeganistão. Sangue nas ruas.
O ANO APENAS COMEÇOU.
NO Brasil, as chuvas fizeram vitimas nas regiões sul e sudeste. Parte de uma montanha desmoronou em Angra dos Reis [RJ], sobr casas e pousadas da encosta. São Luís do Paratinga, cidade histórica do interior de São Paulo, foi destruída pela enchente, alguns bairros na zona leste da capital paulistana ficaram dias debaixo d'água; O rio Tietê voltou a transbordar, criando transtornos para os paulistanos, e dezenas de cidadades do interior do Rio Grande do Sul sofreram com as chuvas: uma ponte, sobre o rio Jacuí, em Agudo, foi levada pela força da correnteza, arrastando quem passava pelo local.
É... o ano já começou.
A ameaça de dengue já está de volta.
O big Brother Brasil já está de volta.
Presos da maior penitenciária paranaense, em Piraquara, se rebelaram. Fizeram quatro agentes de reféns e mataram outros três detentos. Casos de violência explodem em todo país. Um jovem foi arrastado por um carro conduzidos por neo-nazistas. Uma mulher foi baleada durante um assalto na frente do filho. Um padrasto introduziu mais de qurenta agulhas no corpo de uma criança de dois anos.
Isso tudo e muito mais...
O ANO COMEÇOU, MAS...
E EU? BOM... EU AINDA NÃO CHOREI!
TALVES SEJA ESTA A MAIOR TRAGÉDIA DE TODAS. Simplesmente não chorei. Nem por causa do terremoto, ou do frio, ou das chuvas, ou da violência, ou da porcaria toda que jogam sobre a gene todos os dias. Não tive vontade. Não tive lágrimas. ESTARIA INDIFERENTE? ESTARIA ACOSTUMADO? Não é possível que nada disso me atinja profundamente.
O ANO COMEÇOU E PRECISO ORAR MAIS.
IMPORTAR-ME MAIS.
CONFIAR MAIS EM DEUS.
CHORAR MAIS POR MIM MESMO, MEU PECADO E MINHA TRAGÉDIA PESSOAL!
CHORAR MAIS PELO MUNDO, SUA FRAGILIDADE E NECESSIDADE DE DEUS.
CHORAR MAIS PELA IGREJA, AINDA TÃO TÍMIDA NA MISSÃO E TÃO EGOCÊNTRICA NA "ADORAÇÃO".
As lágrimas voltarão se eu orar de fato. DEUS as fará voltar. Cumprirá a Palavra que diz:
"bem aventurados os que choram, pois serão consolados" Mateus 5, 4
Por enquanto, peço que esse consolo seja sobre tantos quantos choram diante de tanta dor. Que conheçam Aquele que prometeu, um dia, enxugar de seus olhos toda a lágrima.
Pois, o ano está só começando...
por MARCELO GOMES pastor titular da primeira Igreja Presbiteriana Independente de Maringá (www.ipimaringa.org.br)
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