30 de mai. de 2011

A armadilha do pedestal

Quem são os seus heróis, aqueles por quem você tem grande admiração, pessoas cujo exemplo gostaria de imitar? Todos nós temos pessoas por quem nutrimos grande estima. Homens e mulheres que estabelecem um parâmetro elevado de comportamento e desempenho pessoal e profissional. Existe apenas um problema com esses heróis: são humanos como nós e erram. Quando isso acontece, nos sentimos desapontados e traídos, porque deixaram de viver à altura de nossas expectativas.

Recentemente um destacado líder tomou decisões equivocadas e suas falhas vieram a público. Sua reputação de homem íntegro e de princípios éticos sofreu considerável dano. Como um de seus admiradores, eu estava entre os que ficaram surpresos e consternados com as revelações. Aquele homem não exibia nenhum sinal que poderia cair em desgraça. Mas cedo ou tarde, todos nós podemos cair, mesmo vivendo segundo valores que nos são caros.

A Bíblia, que considero o maior e melhor manual já compilado para o mundo empresarial e profissional, é bastante claro: "Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus" Romanos 3, 23

O contexto refere-se a deixar de agir segundo padrões perfeitos e inabaláveis de Deus. Jamais encontrei uma pessoa perfeita. Você já? Portanto, todos nós nos encaixamos no “todos pecaram”.

Significa que deveríamos relevar, ignorar ou desculpar comportamentos errados? Não! Os que ocupam posições de liderança deveriam entender que serão julgadas de acordo com elevados padrões e expectativas, mais rigorosos que os aplicados a seus liderados, porque devem servir de exemplo. Porém, alimentar expectativas ou exigir perfeição deles não seria razoável nem realista. Tão logo colocamos nossos heróis num pedestal podemos começar a esperar sua queda. Eis alguns princípios da Bíblia para lidar com falhas – dos outros e nossas próprias:

Não se apresse em julgar. Quando o erro é descoberto somos rápidos a rotular a pessoa como fraudadora ou algo pior. Podemos até estar certos, mas precisamos admitir que dependendo das circunstâncias, poderíamos também ser igualmente culpados. "Não julguem para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês" Mateus 7, 1-2

Olhe para si mesmo. Já foi dito que temos tendência de ser mais críticos com aqueles que refletem nossas próprias deficiências e áreas de fraqueza. Antes de condenar outros, certifique-se de não esconder seus próprios pecados. "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está no seu próprio olho?... Tire primeiro a viga de seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão" Mateus 7, 3-5

Não minimize suas próprias vulnerabilidades. Anos atrás um líder afirmou que uma área na qual ele jamais tropeçaria era a de relacionamentos. Em poucos anos veio a público que esse homem casado estava envolvido em um caso extraconjugal com sua assistente administrativa. "Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!" I Coríntios 10, 12

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos:
Provérbios 10, 17
Romanos 3, 10-12

por Robert T. Tamasy
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Questões Para Reflexão ou Discussão

1.    Quem são seus heróis? Por que você tem essas pessoas em tão elevada consideração? Quais as características delas que o impressionam de modo particular?

2.    Já passou pela triste experiência de ver seu herói desapontá-lo? Talvez até fazendo algo que o prejudicou pessoalmente de algum modo? Como você se sentiu então e como se sente agora?

3.    Ajuda pensar que as pessoas que colocamos em posições de grande honra e de quem alimentamos grandes expectativas, são meramente humanas, propensas a falhar e cometer erros?

4.    Ao criticar erros e deficiências dos outros, é relevante sermos honestos sobre nossas próprias falhas? Deveríamos avaliar a nós mesmos segundo os padrões que estabelecemos para os outros.

17 de mai. de 2011

A diferença entre você e uma Profissional do Sexo

Dias atrás ao ir para o centro da cidade para comer alguma coisa, em um final de tarde, tomei um ônibus que seguia para o destino que eu precisava. Pontos depois do que tomei o ônibus, me deparo com uma “mulher”, vestida de forma um tanto apelativo, porém com traços masculinos.
Claro, não era de fato uma mulher, mas alguém que representava ser uma. Ela já é bem conhecida aqui pelo bairro, trabalha na maioria das noites próximo ao centro da cidade, ao lado de um cemitério. Sim, ela é  uma profissional do sexo encaminhando-se para seu trabalho.

No percurso, muitos pontos foram se passando, pessoas entrando e saindo. O mais engraçado era ver pessoa em pé, e essa profissional do sexo sentada em um banco, e ninguém sentou-se ao seu lado.  Por que será? Seria ela um ser desprezível pela sociedade, só por causa da profissão dela?

Isso era fácil de enxergar, ninguém se aproximava dela, por que ela faz algo “sujo”, simplesmente por que tem uma profissão que aos olhos da sociedade, é suja, por que ela é vulgar e não merece dignidade. Isso é o reflexo da sociedade para pessoas como essas.

Parei para refletir sobre tudo isso: para Deus, se formos comparados com a grandeza dEle, não somos nada,todos nós somos sujos, indevidos, vulgares, perante Deus, todos merecemos a morte, a raiva, a ira. Afinal, qual é a diferença entre aquele ser e as outras pessoas do ônibus?

Nenhuma.

Pecado não tem tamanho nem quantidade. A diferença entre ela e o resto das pessoas naquele ônibus era que o “pecado” dela estava à mostra? Esquecemo-nos que todos nós viemos do pó da terra, e para lá voltaremos.

Porém todo ser vivo, ainda que respire, merece dignidade (parafraseando Madre Tereza de Calcutá). Graças a Deus ele não nos enxerga dessa maneira. Sinceramente, acredito que eu posso fazer milhares de coisas piores que ela, posso pensar em coisas obscenas o dia inteiro, posso tratar mal muitas pessoas no meu dia a dia, ou mentir na maior parte da minha vida, isso me torna igual a todos os outros seres humanos.

Realmente todos merecíamos a morte, desde quando nascemos, mas graças a Morte de Cristo, hoje temos gratuitamente uma nova vida! E isso está disponível para qualquer um , seja ele Mentiroso, Usuário de drogas, pobre, rico, famoso, anônimo, prostitutas, homossexuais, estupradores, pedófilos. Ele morreu por todos e isso é divino e até ás vezes, incompreensível.

O amor que vem dEle, excede todo o entendimento, não é difícil entender isso ás vezes? Como pode, um estuprador que acabou com a vida de tantas mulheres, receber o perdão e a graça de Deus ao se arrepender de todo seu coração, e ás vezes nós fazemos tantas coisas pra Deus, mais de fato não nos arrependemos dos nossos pecados, podemos perder nossa salvação?
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” Efésios 2, 8-9
Disponível em http://solomon1.com/a-diferenca-entre-voce-e-uma-profissional-do-sexo/

16 de mai. de 2011

Começando Hoje: aproveitem o dia!

No filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, Robin Williams faz o papel de um professor de literatura muito criativo, mas um tanto excêntrico. O filme se passa na prestigiosa Escola Welton. No primeiro dia de aula Williams leva os alunos ao edifício da administração, os reúne ao redor de uma vitrine contendo quadros e fotos dos heróis da Escola em anos passados e pergunta-lhes: “O que vocês os ouvem sussurrar para vocês?”

Esses jovens, na maior parte alunos do primeiro ano, fixam os olhos na vitrine, mas não conseguem responder à pergunta. Quando se dá conta que os alunos estão confusos diante da indagação, Williams dá a resposta que estava esperando: “Eles estão dizendo a cada um de vocês: ‘CARPE DIEM’”.

E prossegue: “Aproveitem o dia! Os líderes do passado já se foram. A chance que tinham de fazer diferença também passou. Vocês devem aproveitar o dia. O tempo é hoje, as necessidades são imensas e as oportunidades sem precedentes”. Professor Williams encerra sua exortação com esta observação instigante: “O que ouço não é um sussurro, mas o clamor de uma trombeta: CARPE DIEM!”

Exceto por uma minoria, no ambiente de trabalho tal senso de propósito é visivelmente ausente. Carpe Diem, expressão latina que desafia a maximizar as oportunidades apresentadas no dia, atrai indivíduos únicos – verdadeiros promotores de mudanças – a novos campos de exploração e empreendimento. Pesquisando o mundo empresarial e profissional, acredito que este é o elo perdido na cadeia, necessário para assegurar um ambiente de negócios vigoroso, duradouro e produtivo.

Hoje eu gostaria de lançar um desafio: que você comece esta semana buscando novas fronteiras e oportunidades, embora reconhecendo que isso não ocorrerá sem lutas. Mas tenha ânimo! No oitavo século antes de Cristo, o Criador Deus de Israel disse ao Seu povo: “Carpe Diem. Eu os tirei para fora do Egito e o exército deles foi vencido; agora quero fazer algo ainda maior. Eu tenho em mente um ‘novo êxodo’”!

A Bíblia nos diz:
“Esqueçam o passado – ele é nada comparado ao que Eu vou fazer! Eu vou fazer algo inteiramente novo. Vejam, Eu já comecei! Vocês não vêem? Eu abrirei uma estrada no deserto do mundo” (Isaías 43.18-19 – tradução livre).
Assim, deixe-me sugerir, começando hoje: Ajuste seu passo ao de Deus! Veja-O trabalhar a seu favor. Como o ator Robin Williams disse no filme, porém, com infinitamente mais autoridade, Deus está dizendo: CARPE DIEM!

Por Robert D. Foster

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos: 
Eclesiastes 1.3-17, 9.10;
Atos 1.7-8;
Efésios 5.15-16;
Colossenses 3.17, 23-24.
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Questões para reflexão ou discussão:

1. Você já conhecia a expressão latina “Carpe Diem” (aproveite o dia)? O que ela significa para você?

2. Como você encara cada dia de trabalho? Com uma atitude “Carpe Diem”, em relação aos desafios e oportunidades do dia ou uma atitude tipo “o que será, será; aquilo que for, será”?

3. Que diferença haveria se você ou seus colegas de trabalho fizessem de “Carpe Diem” uma fonte de motivação, crendo que diante de grandes necessidades e ilimitadas oportunidades poderão realmente ser agentes de mudanças: no trabalho, no lar, na comunidade e no mundo?

4. O autor sugere um ajuste do nosso passo ao de Deus, reconhecendo que Ele está totalmente interessado e envolvido naquilo que estamos fazendo e que nos proporcionará habilidades e recursos necessários para o que for preciso. Você crê nisto?